Reservatórios do Sul recuam e operam com 89,9% da capacidade

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou o boletim mais recente sobre os níveis dos reservatórios das principais regiões do país. O levantamento, referente à quarta-feira, 17 de setembro, mostra variações importantes no armazenamento de energia, que impactam diretamente o planejamento e a segurança do sistema elétrico nacional.

Região Sul

Os reservatórios da região Sul registraram queda de 0,5 ponto percentual em relação ao dia anterior, operando com 89,9% da capacidade total. A energia armazenada é de 18.393 MW mês, enquanto a Energia Natural Afluente (ENA) está em 7.926 MW médios, o que representa 78% da média de longo termo (MLT) para o mês até a data de referência. Entre as usinas da região, a hidrelétrica Governador Bento Munhoz apresenta 98,18% de armazenamento, e Passo Fundo, 95,04%.

Região Nordeste

No Nordeste, houve recuo de 0,3 ponto percentual, com os reservatórios operando a 56,5% da capacidade. Apesar da queda, a região ainda acumula 29.225 MW mês de energia armazenada. A ENA ficou em 1.318 MW médios, equivalente a 46% da MLT. A usina hidrelétrica de Sobradinho, uma das mais importantes do país, opera com 48,29% de seu volume útil.

Região Sudeste/Centro-Oeste

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste, considerado o principal do Brasil por concentrar grande parte da carga elétrica, também registrou queda de 0,3 ponto percentual, operando com 53,4% de sua capacidade. A energia armazenada alcança 109.295 MW mês, enquanto a ENA está em 11.393 MW médios, o que corresponde a 58% da MLT. Entre as usinas de destaque, Furnas opera com 47,62% e São Simão com 34,97%.

Região Norte

No Norte, os reservatórios recuaram 0,2 ponto percentual e trabalham com 84,6% da capacidade. A energia armazenada soma 12.941 MW mês, e a ENA está em 1.410 MW médios, valor equivalente a 64% da MLT. A hidrelétrica de Tucuruí, a maior da região, opera com 77,84% do volume útil.

Importância do Monitoramento

A atualização dos dados do ONS é fundamental para o acompanhamento do setor elétrico brasileiro. A variação nos níveis dos reservatórios reflete as condições climáticas, a intensidade das chuvas e o consumo de energia no país. Esse monitoramento contínuo é essencial para garantir a segurança do fornecimento, planejar a operação do sistema e avaliar a necessidade de medidas adicionais, como o acionamento de termelétricas ou campanhas de uso consciente de energia.

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